quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Quero um Wilson pra chamar de meu.¬¬

Nunca gostei muito de gente, mas
hoje tive certeza que a recíproca é totalmente verdadeira.
Eu não entendo o nível de stress e falta de educação que assola o povo desse país. Tudo bem que acordar cego, pegar ônibus lotado, trabalhar 8 horas e ganhar uma miséria deve ser bem ruim, mas que culpa tenho eu e as outras pessoas que são inevitavelmente obrigadas a conviver com essas vítimas do capitalismo? hã?
Tô aguardando uma catastrofe natural que dizime a vida humana da Terra e me deixe em um pedacinho de nada no meio do mar com um Wilson como única fonte de afeto.
Cansei de seres humanos. Pronto, falei.

6 comentários:

  1. Ser humano é bixo estranho mesmo. Vejo isso quando penso em mim mesmo. Mas enfim...isso é outra história...
    Beijo

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  2. e tomara que vc não
    perca seu Wilson já penso :O

    a eu amo aquela musica do forfun
    escuta sim vale a pena
    beijooos
    :*

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  3. Q revolta mulher.
    TPM? hahahaha
    Ñ perca teu tempo se estressando com gente, ñ vale a pena.

    BjO

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  4. Cuidado que esses desejos podem se realizar!
    Texto ácido e perfeito!

    Proposta indecente lá no nosso blog querida, confere lá!
    Beijos

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  5. E depois quando falo q o problema é a humanidade, me chamam d genocida...
    Mas...
    Relaxa Sacerdotiza...
    A espécie ainda vai piorar muito antes da próxima "grande chuva"...
    O máximo q podemos fazer é nos agarrar com todas as forças à nossas virtudes...
    Quem sabe elas não sejam o bote salva-vidas?!

    Bjos!

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  6. Eu já acho que os problemas vem do que não existe, mas ao fim é culpa dos humano também, então complica. rs

    Se eu tivesse um Wilson dava tantos chutes nele que a "mancha vermelha" ia sumir.
    Quero mais é falar com as paredes! \o//

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Milágrimas (Alice Ruiz)



Em caso de dor, ponha gelo, mude o corte de cabelo
mude como o modelo
vá ao cinema, dê um sorriso, ainda que amarelo
esqueça seu cotovelo
se amargo for já ter sido, troque já esse vestido
troque o padrão do tecido
saia do sério, deixe os critérios, siga todos os sentidos
faça fazer sentido
a cada mil lágrimas sai um milagre
caso de tristeza, vire a mesa, coma só a sobremesa
coma somente a cereja
jogue para cima, faça cena, cante as rimas de um poema
sofra apenas, viva apenas
sendo só fissura, ou loucura, quem sabe casando cura
ninguém sabe o que procura
faça uma novena, reze um terço, caia fora do contexto
invente seu endereço
a cada milágrimas sai um milagre
mas se, apesar de banal,
chorar for inevitável
sinta o gosto do sal, do sal, do sal
sinta o gosto do sal
gota a gota, uma a uma
duas, três, dez, cem, mil lágrimas
sinta o milagre
a cada mil lágrimas sai um milagre
a cada milágrimas

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